Programa Razões da Fé fala sobre Mutações Culturais e Evangelização
Participação especial do teólogo Leonardo Boff
Neste domingo o programa razões da Fé vai falar sobre Mutações Culturais e Evangelização. Além dos convidados tem participação especial do teólogo Leonardo Boff. Os demais participantes são: Ana Rita Cruz da Cruz, reverenda da Igreja Anglicana de Caxias do Sul, teóloga, especialista em Bioética e pároca da Igreja da Virgem Maria em Caxias, frei Nilmar Gatto, provincial dos Frades Capuchinhos, psicólogo e teólogo e Marisa Formolo Dalavéchia, filósofa, pedagoga, professora e especialista em Metodologia e Pesquisa.
O programa vai ao ar às 22h na RedeSul de rádio, São Francisco de Caxias do Sul, Fátima de Vacaria, Cacique de Lagoa Vermelha, Alvorada de Marau, Veranense de Veranópolis, Garibaldi de Garibaldi, Maristela de Torres, Sarandi de Sarandi, Cristal de Soledade, Rosário de Serafina Corrêa, Aurora de Guaporé, Cultura de Campos Novos. Transmitem também esse programa a rádio Miriam de Farroupilha e Webradio Migrantes.
Texto para reflexão
“A Igreja Católica não é um museu de arqueologia. É a antiga fonte do lugar que dá água às gerações de hoje, como a deu no passado”, dizia-nos o papa João XXIII. Observamos nas fases da história e da evolução da humanidade as enormes mutações ocorridas. Em comparação com o tempo e a cultura em que Jesus viveu, e mesmo com o período em que João XXIII proferiu a frase acima, temos uma realidade bastante diferente.
Em primeiro lugar, ao olhar a história, sentimo-nos gratos pelos que nos precederam na fé e, entre percalços e avanços, conseguiram transmitir o evangelho que receberam de maneira a continuar fazendo sentido aos que vieram depois. Em segundo lugar, isso nos estimula ao compromisso de continuar atualizando essa fé, fazendo-a viva e operante para as novas gerações.
O cuidado de conhecer as mutações civilizacionais e encontrar formas de “traduzir” o evangelho e encarná-lo na realidade e de atualizar a Igreja e sua ação evangelizadora para o mundo de hoje não significa jogar fora a tradição, mas, ao contrário, ser mais fiel a ela, fazendo que se mantenha como fonte viva e vivificadora, e não como um conjunto de peças de museu ou apego saudosista ao passado.
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