Prefeitura irá cobrar da Corsan uma ação preventiva sobre os alagamentos
Prefeito em exercício e coordenador da Defesa Civil falaram sobre as inundações desta semana
Em função da grande quantidade de chuva que caiu sobre todo o Estado, Garibaldi também sofreu danos com os alagamentos em alguns pontos da cidade. Em entrevista na manhã desta sexta-feira, 21/10, o prefeito em exercício, Antônio Fachinelli e o coordenador de Defesa Civil de Garibaldi, Carlo Mosna, comentaram sobre o alagamento na região próximo a rua João Missiaggia.
Neste local houve alagamento de casas, de cerca de 40 carros de uma revendedora, empresas situadas as margens do Arroio Marrecão, entre outros estragos. Segundo Mosna, pela necessidade de serem abertas comportas na barragem da Corsan, a água subiu rapidamente nesta região. E para evitar que se repita esta situação, a prefeitura irá cobrar da Corsan que faça um controle da vazão da água e assim que a meteorologia indicar chuvas em grande quantidade que sejam abertas as comportas para baixar o nível da barragem.
Outro ponto de alagamento foi a baixada do São Francisco. O prefeito em exercício, Antônio Fachinelli, disse que a prefeitura irá fazer uma obra de drenagem e revitalização do local.
Na Rua Siqueira Campos, na região do Bairro Brasília, também há necessidade de uma obra de drenagem, segundo Fachinelli.
Sobre o bairro Ferroviário, segundo Mosna, foi monitorado junto com o engenheiro da obra em construção no antigo esqui, onde acontece a movimentação de terra para a construção de um hotel, a quantidade de água e barro que descia deste morro. Na segunda-feira, após aquela enxurrada foram deslocadas máquinas para desviar a água e o barro para a galeria subterrânea que passa debaixo dos trilhos do trem e segue até o bairro São José e Clube Integração. Desta forma, já no segundo dia de chuva, a situação estava controlada, segundo ele.
Em quatro dias, de domingo a quarta-feira, a precipitação em Garibaldi foi de 195 milímetros, segundo o estudioso do tempo Leo Gusso. Em quatro dias, choveu mais que a média histórica dos últimos anos para o mês de outubro, que foi de 160 milímetros. Ainda com dados de Gusso, o acumulado do mês deve ficar em torno de 260 milímetros.
Ouça alguns trechos da entrevista clicando no link "Escute a notícia".
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