Dirigente da nova Corsan diz que está contratando um estudo emergencial para adequar o plano de contingência na barragem para a situação atípica que a região está vivendo de chuvas volumosas
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Diante dos últimos alagamentos ocorridos na Travessa João Missiaggia e Vicente Faraon, com o transbordo do arroio que sai da barragem Santa Mônica e da notificação feita pela prefeitura de Garibaldi à direção da Corsan, a Rádio Garibaldi manteve contato com Lutero Cassol, que é superintendente Regional que se pronunciou sobre o assunto. Lutero diz que existe um plano de contingência da barragem Santa Mônica, mas diante de um tempo atípico que está se vivendo com precipitação em grandes volumes em pouco tempo, ele diz que se faz necessário um novo estudo de emergência. Existe hoje um plano geral que acompanha a segurança, abertura e fechamento de registros, mas não um sistema de emergência para eventos climáticos verificados nos últimos meses.
O primeiro objetivo da barragem é garantir a hídrica de abastecimento, segundo Lutero, mas agora é necessário mudar o seu alvo para evitar que as águas se elevem de forma tão rápido e provocar inundação da área próximo como aconteceu recentemente. Ainda segundo ele, o que está ao alcance para mitigar a situação está sendo feito, mas a partir destas mudanças climáticas se faz necessário um novo controle e que será executado de forma emergencial que o estudo irá apresentar.
(entrevista completa em ouça a notícia)
A Corsan que anteriormente era uma empresa pública, administrada pelo governo do Estado foi privatizada e quem arrematou a estatal em leilão no dia 20 de dezembro de 2020 foi a Aegea Saneamento. A AEGEA assumiu a administração da Companhia em 7 de julho de 2023. A partir daí começou a transição. Anteriormente quem atuava em Garibaldi era o gerente Adriano Nunes e a AEGEA indicou uma gerência regional para atender Garibaldi e municípios vizinhos.
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