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Apeme participa da instalação da Frente Parlamentar em Defesa das Micro e Pequenas Empresas

por Denise Furlanetto

Além da presidente, Rosana Debiasi, estiveram presentes a vice-presidente Mariela Cantoni Dendena e o diretor jurídico Álisson de Nardin. “Mais do que nunca precisamos auxiliar os pequenos negócios

Foto: Divulgação

Representantes da Associação de Pequenas e Médias Empresas de Garibaldi (Apeme) participaram nesta quarta-feira (12/07) da instalação da Frente Parlamentar em Defesa das Micro e Pequenas Empresas na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Além da presidente, Rosana Debiasi, estiveram presentes a vice-presidente Mariela Cantoni Dendena e o diretor jurídico Álisson de Nardin. 
“Mais do que nunca precisamos auxiliar os pequenos negócios. Hoje, micro e pequenas empresas representam 99% de todos os CNPJs do país, 70% dos empregos e 28% do Produto Interno Bruto, segundo dados do governo federal. Esses dados mostram a força do setor e o quanto são necessárias políticas de incentivo, sobretudo de crédito”, comenta Rosana.


O presidente do colegiado, deputado Elton Weber (PSB), enfatizou em seu discurso que a prioridade será a criação de uma política de fomento, incluindo um programa de crédito. O diálogo foi aberto com o governo federal em recente audiência pública na Capital. A instalação da Frente Parlamentar contou com a presença de 30 dos 55 deputados, de vereadores e de representantes de associações e federações.
A Frente trabalhará ainda no fortalecimento do fundo garantidor de crédito existente no Rio Grande do Sul, no aporte de recursos do Estado no Fundo Estadual de Apoio à Micro Empresa, ao Microempreendedor Rural e a Empresa de Pequeno Porte, além de buscar a criação de um programa de educação e gestão. 


Dados divulgados neste mês pelos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços mostram que em cinco anos o número de Microempresários Individuais (MEI) cresceu 49% no país, chegando a 12,2 milhões de MEIS em abril deste ano. E é justamente no grupo das MEI que se verifica a maior taxa de mortalidade entre os pequenos negócios no Rio Grande do Sul, de 29% após cinco anos de atividade. “Não podemos admitir essa realidade, temos que trabalhar para formalizar esses milhões de empreendedores brasileiros, ajudar a reduzir os obstáculos que impedem seu crescimento sustentável dos pequenos negócios, com mais estabilidade, emprego e renda”, diz Weber.

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