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Dirigente diz que RS vive êxodo de trabalhadores e retomada passa pela valorização da indústri

por Denise Furlanetto

Evento contou com a diretoria e associados da CIC

Foto: Divulgação

A CIC reuniu, na noite de 10 de dezembro, a diretoria eletiva, diretores setoriais, associados, autoridades e meios de comunicação para o encerramento das atividades de 2024. Na ocasião, o empresário Astor Milton Schmitt, fez uma análise sobre os desafios econômicos e sociais, assim como as perspectivas para a reconstrução e o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Sul.


Atualmente presidente da AMJD Administração e Participações e vice-presidente do Conselho de Administração da Fras-le, Schmitt tem mais de 50 anos de experiência e envolvimento com os principais temas relacionados ao setor empresarial da Serra Gaúcha.


O dirigente alertou para sérias ameaças no horizonte, que não são novas, mas que vêm se agravando ao longo dos anos. “Estamos com dificuldade enorme de mão de obra qualificada, especializada. Não temos gente educada, preparada e capacitada para estas vagas. Não faltam recursos, nem espaços para formar mais gente. O problema está na educação básica, desde o ensino infantil. Ou damos atenção à isso ou vamos ter cada vez mais dificuldades”, enfatizou.


Astor Schmitt salientou também que a infraestrutura e a logística continuam sendo um gargalo que trava o desenvolvimento e aumenta “absurdamente” os custos das empresas gaúchas, fatores que estão diminuindo a competitividade do setor industrial e provocando evasão de capital humano.
“Entre os anos de 2000 a 2022, perdemos 700 mil trabalhadores, enquanto que Santa Catarina recebeu 1 milhão. Temos os custos de logística mais elevados do país pela nossa falta de infraestrutura, carências de estradas, ferrovias, portos. Santa Catarina tem 440 quilômetros de costa e tem seis portos, nós apenas um em 600 quilômetros”. 


Para ele, a indústria é o grande multiplicador de riqueza, mas é urgente recuperar a participação perdida, assim como o seu poder de transformação: “A cada real investido, há um retorno de até 2,70. Temos grandes oportunidades que o cenário mundial nos propõe. Temos imensas oportunidades no agro, fontes inesgotáveis na área de energias limpas e renováveis e, puxado pela iniciativa privada, somos um estado que investe muito em inovação e pesquisa. São grandes oportunidades para as quais temos que abrir os olhos”, concluiu.

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