No Psicologia e Você desta terça-feira, 27/03 a psicóloga Rukaya Aresi Hasan falou sobre algumas dificuldades do relacionamento a dois, mais especificamente, sobre quando morar junto acaba afastando o casal, por meio do texto da psicóloga Renata Rolim.

Independentemente do tipo de relação é bastante comum a nutrição de um desejo de felicidade quando a união se concretiza oficialmente, e finalmente se consegue ir morar junto com o parceiro. No entanto, casais que namoraram 9 meses e aqueles cuja história amorosa completou uma década, por exemplo, acabam se deparando com o mesmo impasse: o choque com a rotina diária de defeitos, novas responsabilidades e pormenores domésticos.

No estágio de namoro, no auge da paixão, o casal deseja unir suas vidas, faz planos, fantasia e caminha nessa direção. Porém, a realidade de conviver com gerenciamento de rotina doméstica e financeira, além de manias e desleixos, pode propiciar um intenso sentimento de inadequação, transformando a frustração numa dinamite capaz de fazer desmoronar toda a história construída junto. É neste ponto, então, que entra a importância da comunicação!

Para um bom andamento do morar com alguém, é imprescindível que as duas pessoas realmente queiram dar esse passo juntas. Afinal, não adianta estarem morando juntos, mas estarem emocionalmente distantes. Portanto, a escolha e disposição para dividir uma vida junto exige das pessoas extremo discernimento para equilibrar a afetividade com toda a dinâmica de gerenciamento do lar, bem como a sensibilidade de procurar ajuda quando a convivência estiver trazendo sofrimento para a relação.

Confira alguns sinais que o corpo apresenta nessas situações acompanhando o programa completo no link, “Ouça a Notícia”.