Há quanto tempo você não diz eu te amo
No programa Pensando Bem, Frei Aldo Colombo explica a importância da comunicação entre os casais
No programa Pensando Bem desta segunda-feira, 23/05, Frei Aldo Colombo fala sobre a importância da comunicação no relacionamento:
"Um grupo de mulheres reuniu-se num seminário sobre como melhorar sua vida conjugal. A palestra começou com uma pergunta: quem de vocês continua amando o marido? Todas levantaram a mão. Uma segunda pergunta: qual a última vez que vocês disseram ao marido que o amavam? Algumas responderam: hoje. Outras disseram: ontem. Muitas admitiram que não se recordavam. Na seqüência foi feito um teste pelo SMS - serviço móvel de comunicação. Todas elas deviam mandar uma mensagem: eu te amo muito querido!
Horas depois foi-lhes pedido que revelassem as respostas dos maridos. Como era de supor o conteúdo variou muito. Um deles afirmou: mãe de meus filhos, eu te amo muito. Outro foi lógico: eu também te amo, querida! Uns ficaram desconfiados: que foi, ba teu o carro de novo? Uma variante: não faça rodeios, de quanto precisas? Ou ainda: o que foi que você fez desta vez? Um marido mostrou-se desconfiado: se mão me disser para quem era este email, eu te mato! Surpreso um marido admitiu: estarei sonhando? A melhor delas: quem você é?
Existem algumas doenças fatais que ameaçam a felicidade conjugal. Uma delas é a rotina. Passou o encantamento e a vida segue sem o brilho dos tempos de namoro e noivado. Tudo experimentado, tudo ficou rotineiro. Outra doença é a visão distorcida: o amor é para os grandes momentos e estes são muito poucos.
Casamento é comunhão de vida. São dois projetos que se fundem num só. Este projeto a dois começa ser sonhado no namoro, é fortalecido no noivado e se torna oficial no casamento. Mas é bom lembrar que casamento não é ponto de chegada, mas de partida. A felicidade não é algo que se busca, mas uma maneira de caminhar. A felicidade é construída nos pequeninos gestos de cada dia.
O amor precisa sempre ser novo. Precisa ter o brilho, as surpresas e as descobertas dos primeiros encontros como namorados. O saudoso padre Charbonneau recomendava: os casais cristãos precisam casar todos os dias. Casamento não uma festa, mas uma vida. Casar não é querer ser feliz. É querer a felicidade da pessoa escolhida. Naturalmente, a felicidade dada, retorna multiplicada.
A comunicação é decisiva no casamento. É ela que ajuda a entender os “sinais” emitidos pelo par. Assim como pode ferir, a palavra tem um valor medicinal. Ela supera as crises e faz renascer o encantamento dos primeiros dias. Nada entendia de amor, o marido que respondeu de mau humor: de novo! você já me disse mil vezes que me ama.
Quando os sentimentos não são manifestados e verbalizados, depois de algum tempo, os esposos tornam-se estranhos. E por isso procede a surpreendente resposta do marido: quem você é?Tudo o que não se renova morre. O amor é sempre novo. Ou já morreu".
Acompanhe o programa completo no link, "Escute a Notícia".
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