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Pensando Bem: Nós amamos nossa mãe

por Grasiela dos Reis

Acompanhe todas as segundas-feiras os comentários de Frei Aldo Colombo

Foto: Divulgação

Acompanhe o programa na íntegra em escute a notícia.

Nenhuma família é inteiramente feliz sem a presença da mãe. A devoção mariana faz parte da identidade católica. Ela nasceu nos instantes trágicos do Calvário. O pedido de Jesus tem a força de um Testamento. “Jesus, tendo visto a mãe e, ao seu lado, aquele discípulo que ele amava, disse à mãe: “ Mulher, eis teu filho. E depois disse ao discípulo: Eis tua mãe”. ( Jo 19,26) Na figura do discípulo amado, estamos todos incluídos. E João esclarece: a partir daquele instante, o discípulo a recebeu em sua casa.

Maria não é uma deusa; ela é a mãe do meu Senhor ( Lc 1,43) Ela é a mais santa de todas as criaturas, modelo para a Igreja, Povo de Deus a caminho. Na Cristandade ela é venerada com mais de trezentos títulos, que falam de suas aparições ou de suas virtudes. É sempre a mesma Mãe de Jesus, mãe da Igreja, nossa mãe.

Nossa região tem raízes marianas. Os primeiros imigrantes, do norte da Itália, trouxeram a devoção a Nossa Senhora do Caravaggio. Isto em 1875. Mais adiante, em 1896, chegaram da França os Freis Capuchinhos e divulgaram a devoção a Nossa Senhora de Lourdes, que apareceu em 1858 numa gruta junto aos Pirineus. Mais tarde, na década de sessenta, os Capuchinhos gaúchos, que foram refundar a Província portuguesa, trouxeram a devoção de Nossa Senhora de Fátima, que apareceu em 1917. A Virgem de Guadalupe é a padroeira da América Latina e o Brasil tem como padroeira Nossa Senhora Aparecida.

Em todas as aparições, Maria procede como em Caná : fez uma constatação e um pedido. Eles não têm mais vinho (Jo 2,3) Maria, em suas aparições, faz notar outras carências: falta pão, amor, oração, Fé união familiar... E isto compromete a festa. E Maria dá a solução para os problemas individuais, familiares e comunitários., “Fazei tudo o que Ele vos disser” ( Jo 2,5)

Os evangelhos traça o perfil de Maria. Ela guardava a Palavra de Deus em seu coração e foi presença nas horas de crise: em Belém, na fuga para o Egito, no casamento de Caná e no alto do Calvário. Ela foi a missionária que levou a Boa Nova a Isabel e a discípula que viveu intensamente sua fé na vida cotidiana. O papa Francisco observa: sem Maria, a comunidade cristã se torna órfã.

Frei Aldo Colombo

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