Psicologia e Você: o bullying escolar
Acompanhe todas as terças-feiras os comentários da psicóloga Rukaya Aresi Hasan
No programa Psicologia e Você desta terça-feira, 14/11, a psicóloga Rukaya Aresi Hasan falou sobre o um problema muito sério que acontece dentro das instituições de ensino: o bullying.
A psicóloga explica que por ser extremamente danoso pra a saúde psicológica e física das crianças e adolescentes, é importante conhecer quais os tipos de bullying e o que pode ser feito para tentar neutralizar os seus efeitos.
A palavra bullying vem do inglês, bully, o famoso valentão das escolas americanas, eternizado nos filmes como o fortão que roubava o dinheiro do lanche dos coleguinhas. Para ser considerado bullying, a atitude agressiva deve acontecer de forma repetitiva e sempre entre os alunos.
O bullying verbal se caracteriza por agressões verbais que podem ser percebidas nos mais diferentes contextos. Ele pode observado como xingamento, insulto ou gozação, mas também como o popular ato de apelidar.
O bullying material consiste em atitudes agressivas voltadas pra propriedade material do aluno, podendo ser direcionada tanto pra pequenos objetos (como material escolar), quanto pra objetos mais caros (como celulares). Temos, como exemplo desse tipo de bullying, os atos de roubar, estragar, revistar e até furtar.
O bullying físico inclui agressões que levam a machucados sérios, mas também pode caracterizar machucados menos severos, como empurrões e beliscões, além dos famosos chutes, socos e tapas.
Já o bullying psicológico pode ser o mais danoso dos bullyings, por ser invisível e, muitas vezes, passar despercebido pelos educadores e professores. As atitudes desse tipo de bullying incluem desde agressões (como a intimidação por ameaças ou chantagens), até perseguições e manipulações. Além disso, esse tipo de bullying inclui uma das atitudes mais perigosas pras crianças em idade escolar: o isolamento social.
Existe também o ciberbullying que é potencialmente mais perigoso, porque atinge a criança ou adolescente em locais onde eles costumam se sentir seguros e protegidos dos valentões: fora da escola, em casa, com os pais. Isso acontece porque por meio de um simples aparelho conectado à internet, como um smartphone, as mensagens violentas e agressivas chegam aonde a vítima estiver.
E por fim, nós temos os efeitos do bullying, que podem ser os mais diversos, tanto pra quem sofre quanto pra quem causa, trazendo uma série de distúrbios pras crianças ou adolescentes, como alterações de sono, mudanças de humor, quadros de ansiedade generalizada, irritabilidade, agressividade, depressão, tristeza, isolamento social, queda do rendimento escolar, entre tantos outros.
Acompanhe o programa completo no link, "Ouça a Notícia".
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