No programa Espaço Nutrição desta sexta-feira, 13/10, a nutricionista Letícia Loss falou sobre a alimentação complementar, dando sequência aos temas relacionados às crianças.

É comum surgirem dúvidas a respeito da alimentação complementar dos bebês e a partir de que idade eles podem comer fruta, legumes, carne, feijão, ou seja, comida. De acordo com o ministério da saúde, após os seis meses de vida, o sistema gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes do bebê atingem um nível satisfatório.

Assim, até os 6 meses de idade a orientação é de que criança receba somente leite, de preferência materno. Ela não precisa tomar água, chá, muito menos suco, sem falar aqui do refrigerante que é inadmissível. O leite materno contém todos os nutrientes que a criança precisa e que é capaz de digerir. Se for o caso do leite de fórmula infantil, conforme orientação de pediatra, deve-se oferecer água entre as mamadas.

Após os seis meses, a criança deve receber 1 ou 2 refeições contendo fruta amassada. No início da alimentação complementar deve-se oferecer ao bebê, ambos, fruta e leite. E aos poucos, ir espaçando as mamadas e substituindo-as pelas refeições com os alimentos.

Após os 7 meses, pode-se incluir uma refeição com comida salgada amassada, como por exemplo, legumes, verduras, batata, polenta, arroz, carnes, ovos. Depois de completar oito meses de vida, respeitando-se a evolução da criança, a segunda refeição salgada pode ser introduzida. A partir dos 12 meses a criança já deve receber quatro ou cinco refeições ao dia.

A alimentação complementar deve ser colorida, variada e com alimentos naturais, bem cozidos, de preferência de época e com nenhuma adição de sal e açúcar até o primeiro ano de vida.

A alimentação consciente é uma questão de educação. Como tudo o que a criança aprende na vida, a alimentação vai de acordo com o que os pais ensinam. E, a alimentação também é, acima de tudo, um gesto de afeto e carinho.

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