Pensando Bem: o desafio do Ecumenismo
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A festa da vinda do Espírito Santo – Pentecostes – é precedida pela Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Constitui-se em escândalo as centenas de divisões religiosas entre os que se consideram discípulos de Jesus. A unidade dos cristãos é condição para que o mundo creia no projeto de Jesus. O Mestre pede: “ Pai santo, eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra: para que todos sejam um...a fim de que o mundo creia que Tu me enviaste” ( Jo 17,20 )
O Ecumenismo – unidade de todos os que acreditam em Cristo – mais que Utopia, é sonho, é pedido de Jesus; é garantia da missão evangelizadora. É um caminho difícil, marcado por ranços históricos e fanatismos. Caminho difícil, mas não impossível. O bom papa João XX!!! Recomendava: comecemos pelas coisas que os unem. O caminho da unidade não pode partir da Verdade mas do Amor.
O ecumenismo não é;
- Não é juntar todas as Igrejas numa só, como se faz sopa no liquidificador.
- Não é deixar de crer no que ensina a sua Igreja para viver em paz com todo o mundo.
- Não é um jeito simpático de seduzir o outro para a nossa Igreja.
- Não é aceitar sem espírito crítico o que vem de outros grupos já que todos somos da mesma família cristã.
- Não é exigir que os outros se acomodem às nossas doutrinas, costumes e tradições.
- Não é manter boas relações quando estamos com membros de outras Igrejas só por boa educação, sem sinceridade na valorização do outro.
O Ecumenismo parte de uma premissa: conhecer bem a própria religião e a religião dos outros. Se não for assim será diálogo de surdos; todos falam e ninguém escuta.
Ecumenismo é conversão do coração para reconhecer o que há de bom nas outras religiões. É ficar alegre com o muito que temos em comum, em vez de buscar motivos para a briga. É procurar conhecer as outras igrejas, sem preconceito e sem ingenuidade. É orar pela unidade com seriedade e ternura. É tratar as outras Igrejas como gastaríamos de ser tratados. É buscar a Verdade juntos no desejo de sermos cada vez mais féis a Jesus.
Santo Agostinho nos deixou uma norma segura: Nas coisas duvidosas, liberdade ; nas coisas essenciais , unidade: em tudo a Caridade.
Frei Aldo Colombo
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