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Entre a partilha e o egoísmo

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No programa Pensando Bem, Frei Aldo Colombo fala sobre o poder da escolha

Foto: Ilustrativa

No programa Pensando Bem desta segunda-feira, 09/05Frei Aldo Colombo faz uma reflexão sobre a escolha de cada pessoa ao longo da vida:

“Dois lagos – tão diferentes entre si – distam apenas 104 quilômetros em linha reta. Trata-se do Mar Morto e do lago de Genesaré, que os evangelistas denominam também Mar da Galiléia. Ambos são referências da Terra Santa onde Jesus viveu, foi crucificado e ressuscitou.

O Mar Morto tem 80 quilômetros de comprimento e uma largura máxima de 18 quilômetros. É assim chamado devido à grande quantidade de sal em suas águas: 10 vezes superior à dos demais oceanos. Em suas águas não existe vida, a não ser alguns tipos de bactérias e algas. Devido à sua densidade o corpo humano flutua em suas águas. É alimentado pelo rio Jordão e banha a Jordânia e Israel.

O lago de Genesaré situa-se na fronteira entre Israel e Jordânia. Seu comprimento é de 19 quilômetros e a largura máxima de 13 quilômetros. À margem deste lago teve início o Reino de Deus, quando Jesus convidou alguns pescadores para acompanhá-lo. Jesus singrou, muitas vezes, suas águas azuladas, normalmente tranqüilas, mas que podem acolher violentas tempestades. Foi ainda nestas águas que Jesus provocou a Pesca Milagrosa, de que falam os Evangelhos.

Tão próximos os dois lagos, mas tão diferentes entre si. Ambos são alimentados pelo mesmo rio Jordão. O Mar Morto é estagnado, sem vida e inútil. Guarda, egoisticamente, para si, suas águas salgadas. Nele não há vida, não há festa, não há partilha. Até o sol inclemente e a brisa parecem tristes.

Diferente é o Lago de Genesaré. È azul, cheio de vida, nas suas águas os peixes brincam. As suas margens revestem-se de trigais, de flores, de árvores frutíferas, campos onde as ovelhas pastam e os pássaros celebram a festa da vida. Isto porque o lago distribui generosamente suas águas, fertilizando as planícies próximas.

Mar Morto e Mar da Galiléia simbolizam duas maneiras de viver: o egoísmo e a partilha. Há pessoas amargas, fechadas em si mesmas, estéreis e inúteis. Não há vida de verdade, não há festa, não há alegria. Cultivam o modo de ser do Mar Morto. Bem diferente é a vida daqueles que seguem a filosofia do Lago de Genesaré. Gostam de partilhar e fazem do serviço sua maneira habitual de viver. Onde estão criam ambiente de festa, alegria e otimismo.

Ninguém nasce assim. Ao longo da vida, em nossas escolhas, vamos moldado nosso perfil. Nada está definido. Há pessoas que envelhecem antes do tempo, optando pela esterilidade e pela tristeza do Mar Morto. Existem também aqueles que espalham a alegria o seu redor. È uma questão de escolha. E toda a escolha pode ser refeita. É inteligente escolher ser feliz e fazer felizes os demais. Estas águas devem ser espelhos, que convidam perceber nosso verdadeiro rosto."

Acompanhe o programa completo no link, "Escute a Notíca".

 

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