Acompanhe o programa “Um peregrino nos passos de Jesus” desta quarta-feira, 05/04,  com Frei Clemente Dotti:

"Antes de tratar da alimentação em Israel, devemos entender como foram construídos seus hábitos alimentares.

A Thorá (ou os cinco livros primeiros da Bíblia) dão as normas para a alimentação do povo hebreu. Hoje os alimentos estão codificados e todos os restaurantes devem seguir estas normas. E é regido pela Casher: é basicamente não misturar carne com leite. Os alimentos dividem-se em três categorias:

Bssari: Permitidas carnes de vaca, cabra, ovelha e algumas aves como frango e pato. (Absolutamente proibidas carnes suínas).

Halavi: Leite e seus derivados.

Parvê: tudo aquilo que vem da terra, frutas, legumes grãos, cereais, além de peixes e ovos.

Não pode misturar Bassari (carnes) com Halavi Laticínios).

Por isso não encontrará em restaurantes Strognoff ou Lasanha pois contém carnes e laticínios. As fábricas fornecem os devidos selos para os diversos tipos de alimentos. Um restaurante que se prese separa também os talheres, pratos e facas usadas para cada tipo de alimentação.

Houve tempos em que rabinos se aproveitaram e davam autorização para alimentos que não eram aprovados pela Torah, e assim muitos restaurantes se aproveitaram deste escândalo.

Embora este certificado faça parte da religião judaica, hoje se tornou hábito para a maioria do povo. Quando viajar para Israel se prepare, terá uma grande refeição na parte da manhã e de resto refeições normais e com um ótimo vinho de Israel, que podem ser Yarden ou Carmel.

Como vi a alimentação

Os primeiros habitantes dos Kibutz tinham sua alimentação baseada no trigo e no pimentão. Aliás numa das minhas viagens ao sair de Tel Aviv, parei num restaurante há pouco havia estacionado um ônibus e de lá saíram muitas pessoas idosas. Sentaram em qualquer lugar e tiram de seu farnel pão e Pimentão. A explicação que me deram é a reminiscência dos antigos quando se alimentavam com estes dois alimentos disponíveis".

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