Saúde & Bem-Estar: a luta contra a Aids
A médica da Vigilância Epidemiológica, Angela Ozelame, alerta para o uso do preservativo
Nesta sexta-feira, 01/12, vários países comemoram o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Essa data foi instituída como forma de despertar a necessidade da prevenção, promover o entendimento sobre a pandemia e incentivar a análise sobre a aids pela sociedade e órgãos públicos.
De acordo com a nova edição do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, divulgado dia 1º, no Brasil os casos de aids e a mortalidade provocada pela epidemia estão caindo.
A publicação indica que em 2016 a taxa de detecção de casos de aids foi de 18,5 casos por 100 mil habitantes - uma redução de 5,2% em relação a 2015, quando era registrado 19,5 casos. Já a mortalidade, observa-se uma queda de 7,2%, a partir de 2014, quando foi ampliado o acesso ao tratamento para todos.
O Ministério da Saúde ampliou o diagnóstico do HIV, diminuiu o tempo para iniciar o tratamento, aumentando, consequentemente, o número de pessoas recebendo a terapia antirretroviral. Dando positivo, a pessoa inicia o tratamento no máximo 41 dias após o diagnóstico.
Em Garibaldi, de acordo com a médica da Vigilância Epidemiológica, Angela Ozelame, até o ano de 2017, cem pessoas fizeram a notificação da doença, totalizando uma porcentagem igual da doença entre homens e mulheres. No entanto, nos anos de 2006, 2008, 2014, 2015 e 2017, o maior número de notificações foi para pessoas do sexo feminino. Outro dado divulgado recentemente, é do diagnóstico positivo em pessoas na faixa etária dos 60 anos.
A médica explica que antigamente a Aids era chamada de doença de grupo de risco. Hoje, passou a ser denominada como doença para pessoas com comportamento de risco.
A transmissão acontece principalmente por relação sexual desprotegida, por secreção vaginal ou esperma, contato sanguíneo, leite materno contaminado. O portador do HIV pode transmitir o vírus mesmo sem apresentar sintomas, por isso é importante o uso do preservativo em todas as relações sexuais.
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