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Bom Dia Associado encerra ciclo de 2015 confirmando seu sucesso

Central de Conteúdos Rádio Garibaldi AM

Mais de 90 pessoas participaram da última edição do ano que teve a participação do diretor executivo do Ibravin

Foto: João Paulo Deluca

As questões tributárias, aliadas aos problemas climáticos que devem diminuir significativamente a produção de uvas para a próxima safra, serão alguns dos principais desafios para o setor vinícola para 2016. Estes foram alguns dos assuntos tratados no Bom Dia Associado CIC de quarta-feira, 18 de novembro, que teve a participação do diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Raimundo Paviani.

O evento encerrou a série de encontros no ano, que apresentou um formato diferenciado, proporcionando aos associados da entidade um momento para troca de informações e apresentações, com integração entre os setores, além de palestras técnicas e espaços para a divulgação de serviços e produtos das empresas filiadas. De acordo com a presidente da CIC, Alexandra Nicolini Brufatto, a ideia foi bem aceita pelos empreendedores, que demonstraram isso com a grande participação em todos os eventos de 2015.

Mais de 90 pessoas participaram do café da manhã na sede da entidade. Na ocasião, também foram anunciadas as empresas filiadas em outubro (Açougue e Mercado da Rota, Benessere Estofados, casa de Frangos Bella Italia, Churrasqueiras Kafer, Comercial Golden, CNA Inglês Definitivo, DB Transportes, D’Lima Automecânica, KFC Modas, LLG Distribuidora - Representante Elma Chips, Mercado Todeschini e Ótica Debiachi).

Desafios e oportunidades do setor vinícola

Para o diretor executivo do Ibravin, o mercado brasileiro tem um potencial muito grande para a expansão do setor vinícola. Os números têm demonstrado isso, com o crescimento na comercialização de espumantes e, principalmente, sucos de uva, que hoje já representa 54,8% do destino da produção vitícola brasileira.

Carlos Paviani diz que o consumo per capita anual de vinhos no Brasil é de dois litros por pessoa, enquanto que o de cervejas chega a mais de 70 litros. “Além de questões sazonais e culturais que influenciam no consumo, é preciso entender que o vinho precisa ser mais acessível. Em qualquer lugar tem uma cerveja gelada para vender. Já com o vinho, por suas peculiaridades, isso é um pouco mais difícil. Mas é um caminho que precisa ser percorrido”, destacou.

A luta contra os importados também é muito grande, porém, ainda uma batalha contra gigantes. Mesmo com a alta do dólar, entre janeiro e setembro deste ano houve uma redução de apenas 3% na entrada de vinhos. No ano passado, o mercado de vinhos finos no Brasil foi dominado pelos estrangeiros, que fecharam o ano com uma fatia de 79,86% das vendas no país.

A tributação joga contra as indústrias nacionais. Paviani lembra que, em 1996 o imposto de importação sobre vinhos era de 105%. Com os acordos internacionais feitos pelo Governo Federal, este percentual caiu para 27% e, em alguns casos, como o Mercosul, para 0%, no caso de Argentina e Chile, os dois maiores produtores vinícolas da América do Sul.

O repórter da Rádio Garibaldi AM, João Paulo Deluca, participou do evento e entrevistou o diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Raimundo Paviani. Clique ao lado em "Escute a notícia" e acompanhe o trabalho na íntegra.

             

              Cassius André Fanti/Assessoria de Imprensa CIC de Garibaldi

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