A convite do Comité Champagne – Bureau, que há anos visita o município para acompanhar o reconhecimento da indicação geográfica “Champagne”, Garibaldi foi convidada a  participar da VITeff – The Sparkling Wine Technology Exhibition,  em Épernay, na França.

A viagem consiste na visita da feira de equipamentos para o setor de espumantes, de 13 a 16 de outubro, e na visitação de algumas vinícolas de Épernay.

Garibaldi recebe anualmente a visita de uma comissão francesa e, na última, com a comprovação do respeito do município, da região e do Brasil em relação à denominação de origem da França,foi proposto que se avançasse para projetos de parceria. É a primeira vez que a Serra Gaúcha faz esse tipo de visita à região a pedido dos franceses, visto que a França detém o uso da palavra “champagne”, por ser  ser o nome do local onde a bebida é produzida.

São quatro os representantes do município na França. A secretária de Turismo e Cultura de Garibaldi, Ivane Fávero, representa a Prefeitura; das entidades ligadas ao vinho, participam o presidente da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho) e presidente do Consórcio dos Produtores de Espumante de Garibaldi (Cpeg), Oscar Ló; o presidente do Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e bebidas derivadas da uva e do vinho do Estado do Rio Grande do Sul (Sindivinho RS), Gilberto Pedrucci; e o presidente da Associação dos Vinicultores de Garibaldi (Aviga), Diego Vaccaro. O grupo também levou material promocional do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).

De acordo com Ivane, há muito tempo, o Brasil demonstrou que respeita as marcas e indicações, e os consumidores já sabem o valor do espumante brasileiro. “Propusemos ampliar os resultados da ligação com a região do Champagne e a trabalhar de forma conjunta pelo aumento do consumo dos espumantes e champagnes no Brasil e no mundo. Pela valorização dos bons produtos, pelo respeito e qualificação dos produtores e pela promoção dos destinos enoturísticos”, define.

A denominação de origem francesa

O termo “champagne” não pode ser utilizado para o produto brasileiro por ser uma Denominação de Origem Controlada, reconhecida em 2012 pelo Brasil.  elimitada em 1927 na França, ela defende que o termo é exclusivo à bebida elaborada na região de Champagne, no nordeste do país. O Brasil produz espumantes e eles estão entre os melhores do mundo.

O Comité Champagne

O Comité Champagne é uma organização que representa os interesses dos produtores independentes de Champagne (viticultor) e as Maisons de Champagne. Seu objetivo é promover as vinhas e os vinhos de Champagne por meio de uma vasta área de conhecimento e que inclui: desenvolvimento econômico, técnico e ambiental; desenvolvimento contínuo de qualidade; administração setorial; marketing e comunicação; e a promoção e proteção da DOC Champagne pelo mundo.