Com a Brigada Militar, realizando as ações preventivas, ostensivas e de pronta resposta. A equipe da Polícia Civil comparecendo aos locais, realizando as consultas e concluindo todos os procedimentos policiais que derivem da atividade. Trata-se de mais um trabalho integrado entre as Polícias Civil e Militar, produtores e a comunidade que tem dado resultado ano a ano. São cerca de 12.000 pessoas que se deslocam de diversas partes do estado e do país na colheita da maça, fornecendo mão-de-obra que não se tem aqui. Evidentemente, esse contingente produz reflexos em diversas áreas, como Saúde, Segurança, Transporte, etc...... Mas a organização das instituições em diversas áreas e o aperfeiçoamento dos produtores tem minimizado os reflexos negativos. As consultas, por exemplo, no primeiro ano da Operação (há dez anos) resultaram em aproximadamente 70 prisões de foragidos (simplesmente não se tinha controle algum sobre a população flutuante), e esse número diminuiu ano a ano, ao ponto de chegar a meros 0,01% na última colheita. A operação visa a proteção da comunidade, dos próprios trabalhadores e de todo o pessoal envolvido na atividade. Sob outro prisma, a colheita da maçã constitui importante distribuidor de renda, visto que para Vacaria e região vêm pessoas e famílias adquirir salário e direitos que não têm na origem. O maior problema relacionado à colheita, segundo nossa percepção, são as pessoas avulsas, que vêm aventurar sem contrato com nenhuma empresa e sem paradeiro; alguns são absorvidos, e outros acabam perambulando. Outro detalhe importante, é que as empresas que buscam trabalhadores de outros municípios e estados tem o dever legal de garantir o transporte de volta após o encerramento dos trabalhos. Recursos foram fornecidos às Polícias Civil e Militar para executar a tarefa.