Neurologista explica que depressão é a doença que mais rouba dias produtivos na vida das pessoas
Foto: RD FÁTIMA
A depressão está entre as mais comuns e avassaladoras doenças psiquiátricas. Acredita-se que cerca de 10 a 15% dos adultos brasileiros apresente depressão em algum momento da vida. Segundo a OMS, a depressão está entre as principais causas de perda de qualidade de vida, dias produtivos e impacto socioeconômico. O risco é maior em mulheres. No entanto, é uma doença de distribuição democrática, acomete pessoas de ambos os sexos, todas as classes sociais, idades e condições de vida. Acredita-se que existam mais de 300 milhões de pessoas deprimidas no mundo, muitos sem diagnóstico. Na manhã desta segunda-feira27/07, o programa Temática recebeu o o neurologista Alexandre Vicentin para tratar de assuntos sobre depressão e ansiedade em tempos de pandemia, na oportunidade ele explicou que apesar dos dados alarmantes, a depressão é um transtorno mental que não é levado tão a sério como deveria.
Segundo o neurologista, a vida moderna, juntamente com as redes sociais, tem um impacto grande na vida das pessoas, o que as tornaram mais intolerantes, aceleradas e ansiosas. Quando a pandemia do novo coronavírus exigiu atitudes mais radicais para seu combate, grande parte da população se viu diante uma realidade que até então desconhecida. O isolamento imposto para prevenir a contaminação trouxe várias conseqüências, inclusive a depressão e a ansiedade.
O neurologista ainda explica que o isolamento social é um grande problema para saúde. Ele salienta que não tem remédio milagroso para depressão. A saúde da mente começa pelo corpo, a prática de exercícios físicos é fundamental, manter a alimentação saudável é um passo importante para a recuperação e ser resiliente com os tombos que a vida nos dá e procurar entender e aceitar as coisas que não podem ser mudadas é fator primordial no tratamento da depressão.
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