Adeviva encontra dificuldades para retomada das atividades e pede apoio à voluntários e ao poder público
Objetivo da entidade é promover a independência e a inclusão dos deficientes visuais
A associação dos deficientes visuais de Vacaria (Adeviva) suspendeu as atividades nos últimos dois anos em função da pandemia. Agora o trabalho é retomado, porém existem algumas situações que estão dificultando a participação dos integrantes.
Uma delas é a falta de transporte para levar os alunos até a sede da entidade no bairro Borges. Ainda conforme a professora Vanda Lima Michelon, que realiza um trabalho voluntário há 20 anos com os deficientes visuais, seria necessário o apoio de mais pessoas para que todos tenham o atendimento que precisam. Ela e o professor Fernando responsável pela informática e pela oficina de música são os orientadores atualmente. Vanda acredita que a sociedade precisa entender melhor como é a forma correta de tratar uma pessoa cega.
Conforme o presidente da entidade, Gilmar de Moura Garcia, através das atividades propostas ele consegue levar uma vida praticamente normal, conseguindo realizar tudo o que precisa dentro de casa. Ele é cego há 10 anos.
Já a integrante Luciana Rodrigues Ferreira está sem enxergar há três anos. Ela também fala com gratidão a respeito do que aprendeu junto à associação, pois também realiza as tarefas domésticas de forma bastante tranquila.
A Adeviva é uma entidade fundada em 2002 e que visa o atendimento de pessoas cegas ou de baixa visão. O objetivo é promover a independência e a inclusão dos deficientes visuais. Para isso, pede o apoio de novos voluntários, e também do poder público.
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