A fisioterapia tem como objetivo preservar e restaurar a funcionalidade do paciente, seja ela respiratória ou motora, sempre prestando assistência a pessoa em sua totalidade, respeitando a individualidade biológica de cada um. Com o advento da pandemia a demanda por atendimentos de síndromes pós covid cresceu consideravelmente.

Para dar enfoque neste tema, os fisioterapeutas Renato Santos Souza e William Pires Hoffmann, que possuem aperfeiçoamento em fisioterapia cardiovascular e respiratória, participaram do programa Temática desta terça-feira, 22/06.

Pacientes com sequelas leves precisam em média de 15 dias de acompanhamento para retomar a rotina normal. Já os pacientes que tiveram sintomas graves, necessitam de pelo menos um mês de tratamento. O que requer mais atenção são as pessoas que ficaram intubadas na UTI. Sendo necessário até três meses de sessões com o fisioterapeuta além de outros atendimentos médicos, como informa Renato.

William afirma que além de todo o trabalho realizado durante as sessões, é fundamental a colaboração do paciente nas demais horas do dia com os exercícios extras, para que a melhora ocorra de forma mais rápida. Ele ressalta ainda que o tratamento se dará para tentar retomar a rotina que o paciente tinha antes de contrair o coronavírus, variando assim, de pessoas para pessoa.

O Sars-CoV-2 tem essa característica de se comportar, em cada pessoa, de uma forma. Por isso, o tratamento pós-covid vai depender da evolução da doença. Se for possível, um check-up médico é válido para trazer uma visão mais completa do quadro de saúde da pessoa.