Setembro é o mês mundial de prevenção do suicídio, chamado também de Setembro Amarelo. O assunto que já foi um tabu muito maior, ainda enfrenta grandes dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de informação. Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza nacionalmente o Setembro Amarelo. São registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil e mais de um milhão no mundo. Trata-se de uma realidade que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens, conforme explica neurologista Alexandre Rigo Visentin.

Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias. O Neurologista, destaca que  as pessoas fogem do assunto  por medo ou desconhecimento, e muitos não veem os sinais de que uma pessoa próxima está com ideias suicidas. Segundo o médico Alexandre Rigo Visentin, o diálogo familiar, a conversa olho no olho, é a principal forma de evitar problemas neurológicos em crianças e adolescentes.
 

Ouça entrevista