Pesquisa feita por vacariana mostra que quase metade dos entrevistados não pretendem doar os órgãos após a morte
O pedido em vida para os familiares tende a agilizar o processo
A vacariana Sibele Schuantes é formada em enfermagem e está desenvolvendo neste momento a pesquisa para o doutorado sobre
doação e transplante de órgãos, pela Universidade Federal de São Paulo (unifesp). O trabalho ocorre em parceria com uma faculdade do Canadá e mais a frente também com instituições de Portugal e Sécia.
Conforme dados já coletados para o trabalho, ela afirma que 47% das pessoas ouvidas não falam sobre o caso com a família ou não pretendem falar. O que é um número bastante expressivo. Outra situação observada é de que normalmente quando o paciente solicita em vida para os familiares que seja realizada a doação, a tendência é de autorizarem o procedimento.
Pode ser doador qualquer pessoa que venha a morrer por morte encefálica e em que a família autorize a doação dos órgãos ou tecidos. Apenas algumas doenças, como alguns tipos de câncer e o HIV impedem o ato.
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