Repasses da UTI Covid são cortados após orientação técnica e serão destinados para a retomada de cirurgias eletivas
Atualmente mais de duas mil pessoas aguardam na fila das cirurgias que foi interrompida no início da pandemia
A notícia veiculada na Tua Rádio Fátima sobre o corte de repasses por parte dos municípios da Amucser para manter a UTI Covid do Hospital Nossa Senhora da Oliveira e por consequência o fechamento do setor, segue tendo desdobramentos.
Nesta terça-feira, 19/10, a administração de Vacaria explicou os motivos para que isso ocorresse. Conforme o presidente do Centro de Operações de Emergências da Saúde (COE), João Alfredo Acauan, a medida foi tomada após orientações do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado (Cosems) e também da Coordenadoria Regional de Saúde, tendo em vista que não há mais dados técnicos que justifiquem o pagamento de leitos covid na região. Ele ainda acrescenta que o município poderia responder judicialmente por subsidiar leitos vazios.
O presidente do COE ainda ressalta que a partir de agora, a verba será destinada para a retomada as cirurgias eletivas no hospital local. Tendo em vista que desde o início da pandemia elas foram suspensas. Atualmente mais de 2.100 pessoas aguardam na fila.
Conforme o secretário de saúde, Silvandro Porto, nas últimas 10 semanas, houve uma média de 20 casos positivos em cada uma. O levantamento apresentado pelo secretário informa que 10% desse número precisa de internação hospitalar. E somente 5% de tratamento intensivo em UTI. O que atualmente não daria um paciente por semana. Caso algum paciente necessite de leito será transferido através da central do estado, que tem nesta terça-feira, mais de 200 leitos liberados.
Importante ressaltar que os números de internações reduziram drasticamente após a vacinação da população. A administração de Vacaria agora trabalha com a possibilidade de implantar um centro de recuperação pós covid para os moradores.
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