Os cuidados com a saúde mental da população estão em pauta no chamado Janeiro Branco. É uma campanha ao estilo do Outubro Rosa e do Novembro Azul. O objetivo é chamar a atenção para as questões e necessidades relacionadas ao tema, especialmente agora em período de pandemia.

Para falar sobre isso, o médico neurologista Alexandre Visentin esteve nos estúdios da Tua Rádio Fátima durante o programa Temática desta segunda-feira, 17/01. Ele acredita que a pessoa precisa quebrar o tabu inicial de não ter vergonha de falar sobre o tema. Quem sofre com transtorno de ansiedade ou até mesmo crises de pânico, muitas vezes tem receio da opinião alheia.

E em relação a pandemia, a comunidade fica com medo de que ocorra a repetição do grave quadro enfrentado no início da covid-19, onde milhões de pessoas perderam a vida ou ficaram com sequelas do vírus. Conforme o neurologista, o medo gera um bloqueio em todas as atividades do cotidiano, e por consequência causa danos à saúde mental. Havendo esse medo imediato, é necessário buscar ajuda.

Os transtornos mentais são definidos como uma alteração de tipo intelectual, emocional e/ou comportamental, que pode dificultar a interação da pessoa no meio em que cresce e se desenvolve. Entre eles estão a ansiedade, depressão, esquizofrenia, transtornos alimentares e estresse pós traumático.