Psiquiatra aborda o tema redes sociais e a saúde mental
O cenário reforça a importância de posicionar a saúde mental como um assunto central na sociedade
Foto: Tua Rádio
A Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que o Brasil está entre os países com maior prevalência de ansiedade do mundo: quase 10% da nossa população convive com transtorno de ansiedade. O cenário reforça a importância de posicionar a saúde mental como um assunto central na sociedade. Segundo os dados coletados no Panorama da Saúde Mental, do Instituto Cactus, 73% dos entrevistados são incomodados pela preocupação com assuntos diversos e 68% por se sentirem nervosos, ansiosos ou muito tensos. Ao mesmo tempo, a maioria (55,8%) nunca procurou um profissional da saúde para lidar com questões relativas a transtornos de ansiedade.
Outro assunto em alta é a relação entre o uso de redes sociais e a saúde mental. O Panorama da Saúde Mental apurou que a grande maioria da população, 94% dos respondentes, usa redes sociais; entre os quais, 37% faz isso durante três horas ou mais por dia, 43,5% possuem diagnóstico de ansiedade. O psiquiatra Leonel Caon, ressalta que por um lado, estar conectado pode facilitar o acesso ao conhecimento e aumentar a rede de apoio. Por outro, hipóteses ainda em estudo levantam preocupações sobre os efeitos negativos da utilização excessiva das redes.
Caon salienta que o papel dos pais é fazer a mediação e controlar o tempo de uso e a qualidade do conteúdo, e não retirar o celular das crianças
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