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Preservar o Meio Ambiente deve ser uma convicção dos cristãos

por José Theodoro

Neste domingo celebra-se o Dia Mundial do Meia Ambiente, instituído em 1972 pela ONU

Plantar: um gesto que garantirá a vida do planeta
Foto: Divulgação

O Dia Mundial do Meio Ambiente foi instituído, em 1972, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, pela Organização das Nações Unidas (ONU). Essa data, 05 de junho, foi escolhida para coincidir com a data de realização dessa conferência, tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis.

O programa Razões da Fé deste domingo, tem como tema “A defesa do Meio ambiente é uma convicção da fé cristã”. Foram convidados para falar sobre o assunto, padre Remi Gotardo Casagrande, Assessor da diocese e Caxias do Sul Para a Agricultura Familiar e Ecológica. Com extensão em Direito Ambiental.  Especialista em direito ambiental. Frei Bruno Glaab é frei capuchinho mestre em teologia Biblica Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana (ESTEF) no Unilasalle de Canoas - RS, desde é Assessor doss cursos  de teologia popular, pela extensão da ESTEF. Mantém, também, uma coluna de questões da fé no jornal Correio Riograndense

O programa vai ao ar às 22h na RedeSul de rádio, São Francisco de Caxias do Sul, Fátima de Vacaria, Cacique de Lagoa Vermelha, Alvorada de Marau, Veranense de Veranópolis, Garibaldi de Garibaldi, Maristela de Torres, Sarandi de Sarandi, Cristal de Soledade, Rosário de Serafina Corrêa, Aurora de Guaporé, Cultura de Campos Novos. Transmitem também esse programa a rádio Miriam de Farroupilha e Webradio Migrantes.

Texto para reflexão

No Capítulo Dois, da Encíclica Laudato Si, o papa Francisco fala sobre o Evangelho da criação.

Artigo 63 - Se tivermos presente a complexidade da crise ecológica e as suas múltiplas causas, deveremos reconhecer que as soluções não podem vir de uma única maneira de interpretar e transformar a realidade. É necessário recorrer também as diversas riquezas culturais dos povos, à arte e à poesia, à vida interior e à espiritualidade. Se quisermos, de verdade, construir uma ecologia que nos permita reparar tudo o que temos destruído, então nenhum ramo das ciências e nenhuma forma de sabedoria pode ser transcurada, nem sequer a sabedoria religiosa com a sua linguagem própria. Além disso, a Igreja Católica está aberta ao diálogo com o pensamento filosófico, o que lhe permite produzir várias sínteses entre fé e razão. No que diz respeito às questões sociais, pode-se constatar isto mesmo no desenvolvimento da doutrina social da igreja, chamada a enriquecer-se cada vez mais a partir  dos nossos desafios.

Artigo 64 - Por outro lado, embora esta encíclica se abra a um diálogo com todos para juntos, buscarmos caminhos de libertação, quero mostrar desde o início como as convicções da fé oferecem aos cristãos – e, em parte, também a outros crentes – motivações altas para cuidar da natureza e dos irmãos e irmãs mais frágeis. Se  pelo simples fato de ser humanas, as pessoas se sentem movidas a cuidar do ambiente de que fazem parte, “os cristãos, em particular, advertem que a sua tarefa no seio da criação e os seus deveres em relação à natureza e ao Criador fazem parte da sua fé”. Por isso é bom, para a humanidade e para o mundo, que nós, crentes, conheçamos melhor os compromissos ecológicos que brotam das nossas convicções.

 

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