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Presidente da Câmara reage as declarações do prefeito sobre possível atraso na votação de projetos

por Aldoir Santos

Marcos Lima alega que a Câmara precisa apurar a legalidade dos projetos

Marcos Lima disse que Legislativo não é uma filial do Executivo
Foto: Arquivo

O vereador Joaquim Boeira (PMDB) pediu que fosse colocado em votação na sessão desta terça-feira,20/06, o projeto do Executivo que trata sobre a revogação na lei que determinava ao Moinho Vacaria encerrar as atividades no centro até outubro. O pedido, no entanto, foi rejeitado pelo plenário por 8 votos a 6. Na segunda-feira colaboradores do Moinho estiveram presentes na sessão cobrando a tramitação do projeto. Os vereadores de situação alegam que o Executivo protocolou o referido projeto há mais de um mês.

O presidente da Câmara vereador Marcos Lima (PTB) diz que foi negada a votação do projeto pois aguarda um parecer do Ministério Público. Segundo ele, uma das cláusulas do contrato firmado entre o município e a empresa em 2010 não estaria sendo cumprida. Acrescenta que não procede o argumento usado pelo prefeito que o presidente do Legislativo estaria atrasando os projetos que geram empregos. Vereador Marcos Lima destaca que é o papel da Câmara fiscalizar e não ser uma filial do Executivo.

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