O MDB não cogita a possibilidade por enquanto de deixar a administração municipal em que está coligado juntamente com o PSDB e PPS. Isto é o que defende o presidente da sigla Eclair Dumoncel da Rosa. O dirigente salienta que um dos entraves para se afastar do governo seria o caso do vice prefeito que foi eleito e, portanto, deveria renunciar. Eclair pondera que o partido não tem direito em fazer esse pedido a Renato Rech. De acordo com o Eclair existem vários aspectos que precisam ser analisados na atual conjuntura da administração. Ele relatou que a coligação foi construída a partir de um cenário que era bastante desfavorável para a oposição na época e o MDB abriu mão de ter candidato para dar apoio ao nome mais forte no período que era de Amadeu Boeira (PSDB).

No documento assinado pelos partidos para firmar a coligação ficou acertado que o MDB teria direito a seis secretarias. Segundo o dirigente entendendo a proposta de redução de despesas do prefeito ficou com quatro pastas na administração. Eclair ressalta que o partido está tentando colaborar com o governo mas que um grupo se aproximou do prefeito e começou criar atritos com os integrantes do MDB. Esse grupo, cujo nomes, Eclair prefere não revelar , teria também assumido a articulação política e econômica do governo deixando o MDB de fora das tratativas.

Eclair Dumoncel da Rosa destaca que há dois meses esteve reunido com o prefeito Amadeu Boeira para fazer um alerta sobre essa situação. Acrescenta, no entanto, que as relações com o partido vem se agravando mas acredita que ainda é possível aparar as arestas e resolver os problemas da administração e assim minimizar o desgaste que de acordo com Eclair é grande no município. Eclair também faz críticas a forma como vem sendo tratadas as questões com o Poder Legislativo. A entrevista completa está neste site no Podcast, pasta programas.