Em 2008 foi promulgada uma lei que estabelece regras que visam proteger a bacia de captação de água utilizada pela Corsan para o abastecimento da cidade. A área total que está sob essas normas atinge mais de duas mil hectares que compreendem área urbana e rural. Com a implantação do Plano Diretor surgiram algumas questões que são conflitantes do ponto de vista de restrições ou de liberações de atividades dentro da área da bacia. Um dos impasses é em relação a construção de loteamentos. O Ministério Público solicitou em uma reunião do Conselho de Defesa do Meio Ambiente para que sejam adotadas medidas que garantam a proteção da área.

O secretário de Agricultura e Meio Ambiente Eduardo Pagot destaca que deverá ser feito um plano diretor específico da bacia de captação. O gerente da Corsan Ignácio de Araújo Mahfuz observa que já existe um marco legal que precisa ser aperfeiçoado. Cita o caso de seja feito o cercamento do local. O presidente do Conselho de Defesa do Meio Ambiente José Sérgio Guerreiro de Lemos confirma que a entidade tem recebido denúncias de prática de atividades que não são permitidas dentro da área da bacia de captação. Mas segundo ele a Patram vem notificando esses casos. Acrescenta que o conselho já solicitou um orçamento para fazer o plano diretor da bacia.