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Comitiva visita obras da BR-285 na Serra da Rocinha, entre Timbé do Sul e São José dos Ausentes

por Leticia Giroto da Cunha

A visita aconteceu nessa sexta-feira 22/11

Participaram da comitiva, representantes do DNIT, engenheiros, estudantes de engenharia, jornalistas e prefeitos dos Campos de Cima da Serra
Foto: RD FÁTIMA

Na última sexta-feira 22/11, uma comitiva de Vacaria e região fez uma visita técnica às obras da BR-285, na Serra da Rocinha, trecho que liga Timbé do Sul (SC) a São José dos Ausentes (RS).

Participaram da comitiva, representantes do DNIT, engenheiros, estudantes de engenharia, jornalistas e prefeitos dos Campos de Cima da Serra.

Prevista inicialmente para ser inaugurada em setembro de 2018, a BR 285, conhecida pelo seu trecho na Serra da Rocinha, em Timbé do Sul, segue em obras. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte – DNIT, a obra é em uma região complexa e alguns problemas só foram identificados após o início dos serviços.

Visando o desenvolvimento sustentável, o projeto de iluminação dessa rodovia será realizado através de energia eólica. No trecho urbano de Timbé do Sul já foi concluída a pavimentação asfáltica e seguem sendo realizadas as obras complementares e de sinalização viária.

O engenheiro Elidalberto Batista da unidade do DNIT de Vacaria, explica que o papel do DNIT na fiscalização e vistoria é importante para realizar os pagamentos conforme a evolução da obra. As obras no lado catarinense que também abrangem o Rio Grande do Sul por meio da ligação com São José dos Ausentes, tem entre suas principais funções proporcionar mobilidade ao tráfego de longa distância, como destaca o presidente da Associação dos Engenheiros de Vacaria, Lúcio Hoffmann. Segundo o prefeito de Bom Jesus, Diogo Grazziotin Dutra, a rodovia concluída trará benefícios para os Campos de Cima da Serra, como a expansão econômica da região e o crescimento da atividade turística.

As obras iniciaram em julho de 2016. São 22 km, 7 já estão concluídos. O valor orçado é de R$ 95 milhões de reais e a conclusão estimada é para setembro de 2020.

O sistema construtivo adotado na nova rodovia

Em cima da sub base esta sendo feito o CCR de 10cm de altura, e em cima será feita as placas de concreto de 22cm. Esta sendo aplicado uma base de CCR de 10cm de espessura, em cima da sub base, com 45Mpa de resistência. Após a colocação do CCR, o mesmo é imprimado (pintado), com os devidos materiais emulsão RR, ou CM30, para manter a umidade do concreto (Base cimentada) selada no mesmo. Em cima disso será colocado o revestimento em concreto que são as placas com espessura de 5,00 x 3,50 x 0,22, ou seja 5,00m longitudinalmente, por 3,50 de largura, por 22cm de altura, (3,50m cada lado da pista, pois a pista tem 7,00m de largura), em cima deste revestimento ocorre o tráfego dos veículos. O revestimento de concreto pode ser feito com com bases colocadas ao lado, para deixar o piso nivelado na altura de projeto, em cima se corre o nível que vai dando o acabamento na mesma.

Depois de pronto, a cada 5,00m é colocado estas barras de aço, embebidas em óleo, estas barras servem para transferir os movimentos de uma placa para a da frente e a de trás, conforme o movimento do veículo que por ela trafega. Ou com uma acabadora de concreto, algumas acabadoras conseguem alcançar até 14,00m de largura, facilitando o serviço, pois se faz o serviço tudo de uma vez só. O Brasil possui muito poucas acabadoras desta largura, normalmente se tem de 7,00 a 8,00m

Após o piso feito em cima dele é feito a pintura horizontal, que é a pintura da pista, laterais e as do eixo, e a vertical, que é sinalização de placas de proibição, velocidade, educativas, etc.

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