Poletto defende criação de comissão para monitorar trabalhadores migrantes do Mercosul
Poletto sugeriu que seja criado um grupo de trabalho específico para acompanhamento dos trabalhadores migrantes
Foto: Divulgação
O Parlamento do Mercosul (Parlasul) organizou uma audiência pública focada em “Fronteiras e Gestão Coordenada: Infraestrutura, logística e livre circulação de pessoas no Mercosul”. O evento aconteceu na Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (ACIFI) e reuniu parlamentares do Mercosul, membros da ACIFI, sindicatos e representantes da sociedade civil. A ACIFI foi escolhida por sua relevância como centro de negócios locais e transfronteiriços, tornando-se o local ideal para discutir a gestão coordenada de fronteiras e as melhorias necessárias em infraestrutura e logística no bloco.
A fala do Presidente do STR de Vacaria e Muitos Capões e integrante da Diretoria da CONTAR, Sérgio Poletto enfatiza a inexistência de controle dos trabalhadores que saem do Brasil para trabalhar em outro país e dos países vizinhos que vem trabalhar no Brasil.
Representando mais de 4 milhões de empregados rurais no Brasil e quase 60% de trabalhadores informais no país, Sérgio Poletto apontou uma questão muito importante quanto a migração da mão-de-obra, tanto de brasileiros quanto de estrangeiros, que vem e vão e que não se tem o controle da informação sobre a contagem previdenciária: " Ou seja, se o tempo de trabalho no Brasil, por exemplo, é considerado na Argentina. Sabemos que se o brasileiro trabalha em outros países, esse tempo de serviço não é considerado no Brasil, bem como os direitos trabalhistas. Tivemos casos de brasileiros que morreram trabalhando em outro país e voltaram ao Brasil com o corpo dentro de um saco na carroceria de uma caminhonete, deixado em frente à residência de familiares".
Poletto sugeriu que seja criado um grupo de trabalho específico para acompanhamento dos trabalhadores migrantes, tanto brasileiros quanto estrangeiros integrantes do Mercosul.
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