Através de iniciativa do Promotor Luis Augusto Gonçalves Costa, o Ministério Público apresentou para a Secretaria Municipal de Educação e para a Coordenadoria Regional de Educação sugestões de ações para enfrentar o problema das Fichas de Comunicação de Alunos Infrequentes (FICAIS). Para o promotor, a distorção idade/série é um dos principais motivos que levam os alunos a abandonarem as salas de aula.

Preocupado com o aumento de Ficais e visando cumprir a determinação do MP, o Conselho Tutelar esteve reunido com as direções das escolas estaduais e municipais na manhã desta terça-feira, 20/03, para debater o tema.

A coordenadora adjunta da 23ª CRE, Susan Ferreira, comenta que existe a preocupação da permanência efetiva dos alunos dentro da sala de aula. Um trabalho intensivo já está sendo realizado com os professores, mas também há a necessidade de conscientização dos pais na exigência que seus filhos frequentem os bancos escolares.

Nos últimos anos o número de fichas aumentou. Em 2015 eram 615 alunos infrequentes, 2016 foram 240 e em 2017 foram registradas 719 fichas.