As mais de 1.300 fichas de comunicação de alunos infrequentes (ficais) registradas no ano passado fizeram com que o Ministério Público criasse um núcleo para estudar o que está acontecendo e ao mesmo tempo apontasse medidas para reduzir esses dados. Essa semana em um encontro com a secretária de educação do município foram repassados algumas constatações desse estudo feito pelo MP.

De acordo com o Promotor Luis Augusto Costa um dos principais motivos que levam os estudantes a abandonarem as escolas é a distorção idade/série. Além disso existem falhas no controle dos alunos infrequentes. Segundo ele, os números podem ser ainda maiores. Luis Augusto destaca que estão sendo sugeridas algumas ações a médio e longo prazos para o enfrentamento desse problema. Ele cita três que foram apresentadas: a biometria para controle de presença dos estudantes nas escolas, um acompanhamento profissional para quem tem dificuldade de aprendizagem da primeira a quarta série e uma espécie de EJA diurno para aqueles alunos que estão dentro do cenário de distorção idade/série. Frequentaria essas aulas aqueles que estão com dois anos de distorção.