Como na maioria da história das transportadoras no Brasil o fundador é o patriarca da família que era motorista de caminhão. Não foi diferente com a Trans Cavalinho há quase 50 anos atrás. Na década de 80 a empresa optou por focar no transporte a granel de produtos líquidos e depois químicos também. Nessas quase cinco décadas passou por vários cenários econômicos mas se adaptou as mudanças e atualmente é uma das empresas em destaque no Brasil. O empresário Paulo Ossani destaca que assim como nos demais setores a incorporação de novas tecnologias é fundamental para a permanência no mercado. A frota, por exemplo, é toda controlada via satélite. Há ainda controle rigoroso das empresas certificadoras.

Ele observa que o mercado de transporte de produtos químicos é bastante seletivo no que se refere ao profissionalismo das empresas prestadoras desse tipo de serviço. Paulo Ossani acrescenta que a qualificação de mão-de-obra dos colabadores é uma das metas constantes mas que isso é um das dificuldades do setor. Assim como outras questões como os cuidados com o meio ambiente. O empresário ressalta o potencial de crescimento econômico de Vacaria e região com a conclusão das obras da BR 285 na Serra da Rocinha. Haverá um novo momento no que se refere em termos de logística, destaca. Reforça que a maioria das cargas terá como destino o porto de Imbituba. As obras estão em andamento no lado catarinense e devem ser concluídas até 2020. No lado gaúcho há um recurso de R$ 80 milhões para o ano que vem e que deverá ser licitado pelo DNIT. As lideranças regionais estão cobrando agilidade do órgão no que se refere ao processo para a escolha da empreiteira.