Para o economista professor da UCS Romário de Souza Gollo os efeitos na economia com o ingresso do novo governo passarão ser mais visíveis a partir de agora. O primeiro trimestre do ano foi de ajustes na equipe e o cenário se manteve estático. Alguns eventos impediram maiores sinais de recuperação na economia brasileira. Mesmo que o FMI e o Banco Central tenham projetado um PIB de quase 3% não há´movimentação neste sentido explica Gollo. Para o especialista o Brasil ainda não desperta confiança nos investidores.

Analistas afirma que o presidente Jair Bolsonaro ainda não tem uma base sólida para se pronunciar sobre a economia. O governo enfrenta um conflito com parte da mídia nacional e isto gera uma incerteza que por sua vez faz com que os investidores permaneçam observando melhores cenários. Romário Gollo destaca que a Reforma da Previdência e outras serão fundamentais para consolidar um bom momento econômico no País. Para o segundo trimestre as expectativas são positivas pois entre outros aspectos o governo mantém controle da inflação e das taxas de juros.

Sobre o emprego o professor Romário Gollo explica que a força de trabalho é de 92 milhões de pessoas sendo que 12% estão desempregados. Ele ressalta que em torno de 7% é a taxa natural de desemprego. Como o percentual está 50% acima dessa faixa existe uma preocupação neste cenário. Romário faz um alerta que existem vagas que não estão sendo preenchidas por falta de qualificação da mão-de-obra.