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Agroindústria familiar incentiva migração da cidade para o campo

por Rafael Vargas

Conheça famílias que saíram das cidades para abrir o próprio negócio

Sorriso de Mariana Sander reflete as boas vendas depois de trocar a cidade pelo campo
Foto: Crédito: Karine Viana

Recheado de delícias que dão água na boca, um dos locais mais procurados pelos visitantes da 40° Expointer é o Pavilhão da Agricultura Familiar. Neste ano, 201 empreendimentos expõem o trabalho de 1.340 famílias no Parque Assis Brasil, em Esteio. Dentre as várias histórias, se destacam famílias que saíram das cidades para começarem seu próprio negócio no campo.

É o caso da expositora Mariana Almeida Sander (banca 169). A empresária do ramo de geleias começou o seu negócio em 2010, comprando um sítio no município de Nova Petrópolis. Ela e o marido, Adriano Sander, trabalhavam com turismo em Gramado, mas era na pequena propriedade que eles se sentiam em casa.

"Sentíamos a necessidade de diminuir o ritmo de trabalho. Queríamos fazer algo que gostássemos para voltarmos às origens", reflete.

No começo, o casal plantava parreiras e frutas vermelhas. Hoje, a empresa já possui mais de 10 sabores de geleias artesanais, todas feitas sem conservantes, menos açúcar e com uma variedade enorme de frutas.

"Investimos tudo da venda da agência nessa agroindústria. Fizemos vários cursos e estudos para chegarmos nessas receitas", comenta a expositora. Mariana também destaca o grande incentivo proporcionado pela prefeitura de Nova Petrópolis e pela Emater.

O casal participa de sua primeira Expointer e pretende seguir expondo nas próximas edições. Estar em contato com outros expositores e conhecer as histórias de vida são experiências relevantes para os dois. "Não existe concorrência, todos somos parceiros. O público tem aceito muito bem nossos produtos", completa Mariana.

Massas e delícias

Na pequena Paverama, distante 100 quilômetros de Porto Alegre, Anderson Luis de Ávila da Silva e a mulher, Andréia Cristina Horning, começaram a empreitada no ramo da agricultura familiar. Vindos de Teotônia, o casal sempre teve vontade de abrir o próprio negócio. O motorista e a técnica em recursos humanos encontraram na produção de massas caseiras uma nova oportunidade.

"Compramos um máquina de passar massa e uma balança. As primeiras (massas) davam errado, mas ao poucos as coisas foram dando certo", descreve Anderson, ao contar sobre o início do empreendimento, em maio de 2014.

Atualmente, a agroindústria Horning (banca 189) também fabrica biscoitos, pães e 15 sabores de cucas. A produção chega de 800 a 900 produtos por semana.

Anderson e Andréia estão na Expointer pela segunda vez. O empresário define a feira como um "divisor de águas" para o sucesso da empresa. "A exposição foi o impulso que precisávamos. Divulgamos nossa marca, saímos em duas reportagens, e as vendas foram um sucesso", finaliza.

Texto: Arthur Ruschel
Edição: Gonçalo Valduga/Secom

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