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Assalariados rurais têm federação própria a partir de agora

por Aldoir Santos

Sindicato de Vacaria é um dos primeiros a fazer parte da Fetar

Assembleia de fundação da Fetar foi na sede da Fetag em Porto Alegre
Foto: Divulgação

Coincidência ou não, 52 anos depois, a história se repete: a partir da reunião de oito Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, surge uma Federação. Se em outubro de 1963, era criada a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul, Fetag-RS, hoje, dia 27, foi fundada a Federação dos Trabalhadores Assalariados Rurais no Rio Grande do Sul – Fetar-RS, a partir da união dos STR`s de Bagé, Vacaria, São Borja, Arroio Grande, Santa Vitória do Palmar, Itaqui, Santana do Livramento e Uruguaiana. Uma letrinha na sigla e uma palavra no nome distinguem, definitivamente, os homens e as mulheres trabalhadores e trabalhadoras rurais em agricultores familiares e assalariados rurais. Estes últimos totalizam 160 mil pessoas no Estado. À frente da Fetar-RS, Nelson Wild, vice-presidente da Fetag que, até o final de fevereiro de 2016, acumula as duas funções para, a partir de março, dedicar-se à organização da nova federação. Numa programação que começou às 9 horas com a apresentação da história dos assalariados rurais e painel com Antônio Lucas Filho, presidente da Confederação dos Trabalhadores Assalariados Rurais - Contar, criada em 31 de outubro, em assembleia geral no Auditório Ari Griebler, da Fetag, foi fundada a Fetar-RS.

o. Na fala de Nelson Wild, o reconhecimento ao pioneirismo de Rui Campos, numa retomada histórica da organização dos assalariados rurais no Estado.De olho no futuro e na solidificação da Fetar, o dirigente diz que a ideia, nas regiões em que o trabalho assalariado seja preponderante, é de que haja sindicatos específicos. Wild defende uma ação mais próxima e, para isso, destaca a importância da sindicalização, que os assalariados rurais filiem-se aos sindicatos. Nelson falou ainda da questão estrutural, como os projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional e o dia a dia, exemplificando a tentativa de precarização dos direitos dos trabalhadores. “A Fetar terá uma bandeira de luta forte: combater a precarização dos direitos, terceirização e qualquer forma de flexibilização de legislação trabalhista e previdenciária”. Outro ponto fundamental, diz Wild, é a autossustentação da nova federação. “Queremos uma contribuição que venha do trabalhador e não do governo”, completa, assegurando que o trabalho inicial será de organização e formalização, numa agenda que garanta avanços para os assalariados rurais gaúchos.

DIRETORIA

Presidente: Nelson Wild (Bagé)

Vice-Presidente: Sérgio Poletto (Vacaria)

1º Secretário: Vanderly Silvério de Jesus Bolzan de Almeida (São Borja)

2º Secretário: Gabriel Bezerra Santos (Arroio Grande)

Tesoureiro: Denilson de Aguiar Rodrigues (Santa Vitória do Palmar)

Suplentes de Diretoria:

1º Milton Domingues Brasil (Bagé)

2º João Cézar Brandt Larrosa (Arroio Grande)

3º Geni Margaret Machado Quincose (Santana do Livramento)

4º Lindomar de Lima Mello (Vacaria)

5º Cláudio Rodrigues dos Santos (Uruguaiana)

Conselho Fiscal

1º Maria Felicia da Luz Castro (Santana do Livramento)

2º Hugo Pereira de Medeiros (Uruguaiana)

3º Veloci de Almeida Carneiro (Itaqui)

Suplentes Conselho Fiscal

1º Santa Vitória vai indicar um nome

2º Antônio Cléber Santiago de Deus (São Borja)

3º Rodrigo Lencina Oliveira (Itaqui)

 

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