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STR de Vacaria se manifesta contrário a proposta de Reforma da Previdência

por Aldoir Santos

Entidade e Fetag discordam da proposta enviada ao Congresso

Poletto diz que os trabalhadores serão prejudicados
Foto: Arquivo

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Vacaria e Muitos Capões publicou nesta quinta-feira, 21/02, uma nota de repúdio ao projeto de lei que estabelece a Reforma da Previdência enviado pelo governo federal ao Congresso esta semana. Questões como mudança de idade mínima para as mulheres trabalhadoras rurais é um dos pontos que gera a discordância por parte do movimento sindical. Nesta sexta-feira, 22/02, as lideranças estiveram reunidas na sede da Fetag em Porto Alegre avaliando as mais de 60 páginas da proposta. O presidente do STR Sérgio Poletto destaca que os trabalhadores rurais, o segurado especial e os assalariados rurais são prejudicados em uma primeira análise feita pelos especialistas da federação.

Nota da Fetag 

A direção da FETAG entende que a proposta de reforma da Previdência Social apresentada ontem (20) pelo governo federal ao Congresso Nacional é um verdadeiro afronte e uma grande discriminação, em especial à trabalhadora rural. Se aprovada, a mulher trabalhadora rural que hoje se aposenta aos 55 anos de idade passará para 60 anos, o que a deixa com a mesma idade do que os homens para ter acesso ao benefício previdenciário da aposentadoria.
     A discriminação ocorre, justamente, no início do mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, descaracterizando todo o trabalho das mulheres no meio rural, a qual enfrenta uma dupla jornada - em casa e na roça -, numa atividade insalubre, sem direito a férias, 13° salário, enfim, 365 dias ao ano na produção de alimentos.
     Além disso, o trabalho rural faz com que a partir dos 50 anos de idade a condição laboral fica reduzida, justamente pelo excesso de atividade ao longo de uma vida inteira. E mesmo com todas essas dificuldades, é necessário a continuidade do trabalho. E com a reforma previdenciária proposta serão necessários ainda mais cinco anos.
     Esse é o diferencial que o governo precisa enxergar e entender que não tem como equiparar a idade de homens e mulheres do meio rural e é por isso que acreditamos na importância de manter a diferença hoje existente.

A Direção

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