Secretaria de agricultura e Emater seguem com o levantamento dos dados para decretar situação de emergência em Vacaria
Embasamento precisa ser concreto para que o documento seja aceito em instâncias superiores. Além das perdas, também é preciso comprovar o dano humano
A situação da estiagem na região é agravada a cada dia que passa sem chuvas. Os prejuízos já são irreparáveis para os produtores, seja no setor dos grãos ou da fruticultura.
A partir disso surge o questionamento de decretar situação de emergência nos municípios. Em Vacaria não é diferente. Mas conforme o estensionista da Emater, Nicolas Egon Brandt, uma série de embasamentos é necessária para que o decreto tenha força e depois seja aceito pelos governos estadual e federal. Não basta somente haver danos no setor primário, também é preciso comprovar o dano humano. No caso, relato de famílias que estejam sem água para consumo ou que encontrem dificuldade para conseguir água potável.
Segundo o secretário de agricultura e meio ambiente, Pingo Rezende, é importante que o decreto seja consistente para ter homologação estadual e federal. Somente a assinatura do prefeito Amadeu Boeira não serve para que os produtores possam renegociar dívidas junto aos bancos, é obrigatório que ele seja aprovado pela Defesa Civil em instâncias superiores.
Enquanto isso não ocorre, a secretaria segue ajudando os agricultores da forma que é possível, com limpeza de açudes, bebedouros e abertura de aguadas. O produtor que tiver interesse deve realizar o pedido na sede da agricultura em Vacaria.
Comentários