FETAR cobra ausência de fiscais do Ministério do Trabalho
Segundo a federação existem casos de trabalhadores que são demitidos e suas rescisões não estão sendo quitadas
Foto: Arquivo
A direção da FETAR, que está reunida , em sua sede, em Porto Alegre, para dar sequência ao Planejamento de Atividades 2017, decidiu pedir uma audiência com urgência à Superintendência Regional do Trabalho para tratar sobre a precariedade nas relações de trabalho na área rural do Rio Grande do Sul. Conforme Sérgio Poletto, vice-presidente da FETAR, a informalidade, o trabalho infantil e a contratação... de trabalhadores através de “gatos”, em especial na fruticultura, além de atrasos nos pagamentos de salários, inclusive muitas empresas sequer pagaram a primeira parcela do décimo terceiro salário são alguns pontos que motivam a audiência.
Ao mesmo tempo, reforça Nelson Wild, presidente da FETAR, existem casos de trabalhadores que são demitidos e suas rescisões não estão sendo quitadas. “Eles são obrigados a entrar na Justiça para receber as verbas rescisórias, fato que é extremamente preocupante. Além disso, se assiste ao incremento da informalidade no campo justamente pela ausência de fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego nos últimos anos. A situação se agrava, sem falar na crescente migração de mão de obra irregular nos países do Mercosul. Diante deste contexto, a FETAR exige uma posição do MTE sobre tais temas”, cobrou Wild.
*com informações da assessoria ad FETAR
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