Mulheres trabalhoras rurais mostram a força neste 08 de março
Mobilizações ocorreram em várias regiões do Estado
Foto: Divulgação
Em várias regiões do Estado as mulheres trabalhadoras rurais e suas famílias a atenderem o pedido da FETAG-RS e dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais para se reunir, ouvir as lideranças e saírem às ruas para lutar pela garantia de direitos adquiridos, em especial contra a reforma da Previdência Social, que da forma como foi encaminhada pelo governo federal ao Congresso Nacional, no mês passado, poderá elevar a idade de aposentadoria da mulher, de 50 anos para 55 anos. Na região o encontro foi na localidade de São Sebastião no interior de Bom Jesus. Na ocasião ocorreu uma caminhada de um quilômetro na BR 285.
A coordenadora estadual de Mulheres da FETAG-RS, Lérida Pivoto Pavanelo, projeta que cerca de 60 mil pessoas estão participando dos eventos em âmbito municipal e regional. Além da previdência, Lérida destaca ainda A Marcha das Margaridas 2019, que vai ocorrer em agosto, em Brasília; a importância da família e da agricultura; a falta de renda na propriedade advinda das dificuldades na produção de leite, na estiagem; a Violência contra a Mulher; o SUS, a Sindicalização da Mulher, entre outros assuntos.
O 8 de Março tem um significado todo especial para a história de lutas e conquistas da organização das mulheres no Rio Grande do Sul, lembra a dirigente. “Foram inúmeras vitórias que as mulheres trazem para esses eventos em todo o Estado. Também possibilita realizar uma reflexão sobre o importante processo que o movimento sindical fez na vida das famílias, que trabalham e vivem no meio rural. E mesmo com todos os problemas existentes, é necessário comemorar que temos um sindicato forte, atuante e que faz a diferença na vida de nossa categoria de trabalhadores rurais. Temos certeza de que a transformação fantástica ocorrida no meio rural se deu por conta da atuação dos nossos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, da FETAG e da CONTAG. E tudo isso é motivo para comemorar o relevante papel que as mulheres a vida inteira fazem em suas propriedades”, garante Lérida.
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