Rio Grande do Sul e Santa Catarina se unem na proteção do queijo serrano
Acordo foi firmado na Expointer
Um acordo de cooperação técnico-científica assinado nesta quarta-feira,02/09, na Expointer, vai unir esforços de entidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina para gerar informações edafoclimáticas e de cobertura do solo para auxiliar na delimitação e indicação geográfica do queijo serrano. Conforme João da Luz, veterinário da Emater/RS-Ascar que trabalha nessa questão desde 2002, a indicação geográfica é uma forma de proteção do produto e de reconhecimento da qualidade vinculada ao território e à capacidade técnica de quem atua na fabricação.
"O grande desafio da agricultura familiar é transformar e expandir oportunidades", disse o secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto. Ele também destacou a integração entre as entidades na busca da valorização do queijo serrano.
O presidente da Emater/RS, Clair Kuhn, afirmou que a ação será consolidada pelo comprometimento das equipes. "Este acordo representa não somente um caminho novo, mas uma forma diferente de caminhar", observou.
Conforme lembrou o presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Luiz Ademir Hessmann, outros trabalhos já foram feitos em parceria entre os dois estados. "O desafio, agora, é a construção coletiva da identificação geográfica para o queijo serrano", salientou. No Rio Grande do Sul, 11 municípios produzem esse tipo de queijo. Em Santa Catarina, são 18. Nos dois estados, estão envolvidos cerca de 3,2 mil produtores.
O Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram), fará a delimitação para obter a indicação geográfica do queijo serrano nos dois estados.
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