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Fetag reúne mais de três mil agricultores no Grito da Terra

por Aldoir Santos

Definidas mobilizações para dia 16

Lideranças de Vacaria participaram do Grito da Terra
Foto: Eleandro Bonesi

O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, ao fazer uma rápida análise das respostas da pauta pelo governador José Ivo Sartori, disse que o Estado a considerou importante e relevante. Muitos itens, explica Joel, já estão sendo colocados em prática, entre eles o Programa Troca-troca de Sementes, que foi assegurada sua continuidade e fortalecimento; dois projetos significativos foram encaminhados à Assembleia Legislativa, o primeiro é a questão das multas, isto é, desconto para quem foi multado na questão sanitária, e a desburocratização para o licenciamento e a autorização para implantação de florestas.

O governador acenou que a saúde é prioridade e à medida que saia a folha ele pegará os recursos para colocar em dia o que está atrasado com a saúde. “É frustrante nós pagarmos uma carga tributária tão pesada e faltar recursos para garantir o mínimo necessário à população”, observa.

Ainda ficou acertado a criação de um Grupo de Trabalho para discutir que tipo de assistência técnica que os agricultores familiares querem da Emater, além de programas a serem construídos de forma conjunta com secretarias na área ambiental,  agricultura, preservação de solos, armazenamento de água, enfim programas que precisam ser implementados.

Ao mesmo tempo, adverte o dirigente, entre o anúncio e a efetivação prática vem uma diferença grande. “Quando não se tem dinheiro, se faz necessário prioridade e criatividade. E isso nós esperamos do governo. Saúde tem que ser priorizada, bem como os programas que desenvolvem a agricultura. Não se pode matar a galinha dos ovos de ouro. Se não houver investimento na agricultura, em minha percepção é burrice, pois a agricultura e a pecuária ainda são as responsáveis pela existência de algum desenvolvimento no Rio Grande do Sul. Então, é fundamental investir na agricultura”, justifica. 

Pouco depois das 15 horas, o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, encerrou a mobilização, com a deliberação de três pontos: a mobilização do dia 16 (Pelotas, Caxias do Sul, Ijuí, Santa Maria e Passo Fundo), a continuidade das investigações da Operação Lava Jato e a saída dos ministros investigados que ainda permanecem em suas pastas.

*com informações da Fetag

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