Há muitos degraus na escala da consciência e cada um se instala no lugar/estar que mais lhe convém, que lhe é apropriado e/ou que reflete a evolução que alcançou. Ali pode-se perceber em que parcela subjetiva da sua vida se encontra, como a entendeu dessa maneira, como a descobriu desse jeito, bem como os recursos que possui nessa busca e os que precisou desenvolver, para que a transformação ocorresse. Realidade de um sentir que acorda quando acorda.

Aos que usam despertador para acordar, correm atrás do que pode lhes auxiliar, tem como meta evoluir, imprimir em si novos aprendizados e procurar maneiras para fazê-lo.

A evolução de cada um, só a ele pertence, assim como suas buscas, seus sonhos, sua percepção, sua assimilação, suas transformações. À sua maneira, cada um vai interagindo com o mundo ao seu redor.

Entre estar certo ou estar errado existe a coerência, existe a forma com que cada um se construiu, existe o respeito ao outro, também às limitações impostas. Existe um constante aprender...

Temos claro que entre um certo e o outro existem distâncias; pequenas, grandes - conquistadas de várias maneiras. Cada uma carregando suas subjetividades. Ao escolher o limite que lhe é saudável percorre-se muitos caminhos, muitas ramificações, mas principalmente muitas criações.

O certo tem entendimentos, tem construções, tem subjetividades envolvidas, individualidades que absorvem... Pode ter também prepotência de que é o único certo presente, e ali sai espalhando atrapalhações aos desavisados.

Nos bastidores existem reflexões, cada um em busca do seu jeito, do seu certo ou do seu errado.

Um diferente do outro, procura à sua maneira de sentir a vida, de direcionar seu barco, de construir seu caminho.

Preciso respeitar o outro, suas construções, sua maneira de ser, dizer e viver... e ele precisa me respeitar também...