O céu de cada um existe, porque se um temido e imaginativo inferno, como um lugar de sofrimento existe, o de bem-estar também está presente. Muitas vezes, a terra se torna palco desse céu e desse inferno, dos seres que são parte do universo, e cada um segue com seus aprendizados. Compreendemos que céu e inferno são medidas diferentes, antagônicas, mas que constroem nossa vida e nosso entendimento dela...

Céu meu, teu, nosso...de todos que o enxergam e que se nutrem ou não dele. Elevá-lo ou ocultá-lo, também pode ser uma maneira de tê-lo presente.

Céu que me rouba a atenção, que proporciona interrogações, que me acolhe, inebria... Que me instiga a sonhar e a esperança alimentar...

Se desse para empurrar as nuvens e fazer um buraquinho só para poder enxergar um pouquinho desse céu... Decifrar esse tão sonhado existir, tão longo prosseguir, tão desejado sentir...

Ele se veste de cores, e são muitas as nuances que possui... Então é só eu escolher a cor que desejo ver, pois ele já tem infinitas formas, possibilidades. Se é meu, posso pintá-lo como quiser... Posso imaginá-lo como me convém...

Afinal... Ah! O final não existe, porque no céu não tem um fim... são infinitas possibilidades e infinitos direcionamentos, terno e sempre eterno existir.

Céu meu, teu, nosso...de todos que o enxergam e que se nutrem ou não dele. Elevá-lo ou ocultá-lo, também pode ser uma maneira de tê-lo presente.

Me derramo em desvelos apreciando o céu, e resgatando as promessas com que ele me seduz...