Não é só o não dito que deixa um gosto amargo em nós, o dito e não compreendido também. Fica um vácuo, um emaranhamento de sentimentos diante dessa não compreensão. Distorções por vezes estranhas, que se constroem dentro da realidade de cada um, de acordo com o seu sentir, e o aprendizado que carrega consigo... não correspondendo, talvez, às nossas expectativas.  

Aprendemos andar, falar, sorrir, chorar. Mas será que compreendemos como não nos deixar abater por tantos ditos sem sentido e sem direção, ou diante do que não conseguimos encontrar uma maneira leve, ou tranquila de enxergar.

Reprovações morais internalizadas são reproduzidas em atos que revelam dor e confusão - constantemente. Pensamentos e atitudes tomando forma de algo que ficou inadequado, em aberto, no nosso lado de dentro, perpassam para fora...

Que juiz interno é esse? Que não oferece um olhar mais tranquilo e sereno sobre algum deslize daquele momento. Que não oferece um suporte, um colo, um afeto. Que não ajuda enxergar mais sereno o que o outro fez, ou a si próprio...

Aprender a dizer é um vasto caminho, o compreender também se desvela em entendimentos que necessitam ser construídos em nós. O melhor trajeto nesse sentido é ir ao encontro de se entender, assim compreenderá as pessoas a sua volta. 

O elo que junta o presente com o passado está ali no nosso compreender. A construção do hoje alicerçada no aprendizado do ontem. Estamos em constante evolução!  Em constante mudanças! Alguns sim, outros não. Abertos para compreender diferente, para não ficar estagnados no mesmo lugar, com os mesmos sentimentos.

Desejo que você faça parte dos que querem crescer, se desenvolver, compreender mais a vida que o cerca... que se permita viver de uma nova maneira...