Policiais Civis rejeitam proposta do governo de recomposição salarial de 12% em três parcelas
Baixar ÁudioMobilização ocorreu na última sexta-feira, 19/07, em Porto Alegre
A UGEIRM esteve realizando na última sexta-feira, 19/07, uma mobilização pelo reajuste salarial dos (as) Policiais Civis.
Conforme Elenílton da Silva Abreu, policial civil e representante da 24ª RP na UGEIRM, em entrevista para a Tua Rádio Cristal, a proposta do Governo do Estado de recomposição de apenas 12% em três parcelas pagas até 2026 revoltou os policiais e principalmente os delegados e delegadas de polícia.
Entre as reivindicações estão: as diárias antecipadas, horas-extras, compensação de folgas, silêncio e suspensão das divulgações de ocorrências para a imprensa e a não presença nas aulas na Academia de Polícia.
Conforme Elenílton, os indicadores da segurança pública do RS nunca foram tão bons. “Os números demonstram uma redução considerável com relação a crimes nos últimos meses”, enfatiza.
Os Delegadas e Delegados de Polícia durante este período não concederão entrevistas e ficarão suspensas as postagens em redes sociais sobre o trabalho policial em geral, especialmente sobre investigações, operações e quaisquer cumprimentos de mandados ou dados estatísticos.
A direção da UGEIRM, orienta que os (as) Policiais Civis do interior do estado se mobilizem, ocupando a frente das Delegacias de Polícia para dialogar com a população, distribuindo panfletos e explicando a proposta apresentada pelo Governo, que não prevê nenhum tipo de reajuste para os servidores da segurança pública em 2024, somente em 2025 com duas parcelas e a última em 2026.
A Associação de Delegados de Polícia do RS (ASDEP), informou nas suas redes sociais que após ser cancelada a sessão na Assembleia Legislativa marcada para votar projeto de reajustes salariais e reformulação na carreira do funcionalismo estadual, Delegados e Delegadas fazem Assembleia da classe, nesta segunda-feira, 22/07, a partir das 18h, para deliberar sobre as medidas que serão tomadas a partir de agora.
Por fim, Elenílton ainda garantiu que os serviços permanecem a disposição da população, que não deverá ser afetada pela mobilização.
Texto e Foto: Glauber Silveira/Tua Rádio Cristal
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