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Acusado da morte de Paula Chaiane Perin Portes retorna para o sistema carcerário de Soledade

Baixar Áudio por Nayam Franco

Segundo a Delegada de Polícia Fabiane Vargas Bittencourt, a Polícia Civil de Soledade está atenta à situação que envolve o regresso do acusado ao município

Foto: Divulgação

Na quinta-feira, 16/03, a Polícia Civil de Soledade divulgou para a imprensa do município, que o principal acusado pelo assassinato de Paula Perin Portes estará retornando ao sistema prisional de Soledade nos próximos dias.

Segundo a Delegada de Polícia Fabiane Vargas Bittencourt, a Polícia Civil de Soledade está atenta à situação que envolve o regresso do acusado ao município, “Hoje nós fomos surpreendidos com a expedição de uma ordem judicial, que determinou que um dos principais suspeitos investigados do caso Paula que foi um dos crimes de maior repercussão aqui da região e do estado do Rio Grande do Sul, que estava preso desde a época do crime, estaria retornando para o presídio de Soledade por meio dessa ordem judicial.

Fomos surpreendidos por essa notícia, uma notícia que nos desagradou demais pois sabemos que esse indivíduo além de ter sido o mentor do crime e um dos suspeitos mais ativos da execução da vítima, é um indivíduo ligado ao crime organizado e tráfico de drogas e era um dos líderes da facção na cidade. Nós entendemos que o retorno dele pode trazer muitos problemas nesse sentido, ele terá uma facilidade para liderar a organização criminosa estando na cidade, além disso existe um outro fator que é a questão da intimidação, o medo gerado por esse indivíduo estando aqui na cidade com relação às testemunhas e pessoas que estiveram envolvidas com esse trabalho de investigação do caso Paula. Estaremos acompanhando de perto qualquer notícia que venha relacionada a esse indivíduo, ameaça ou qualquer informação que seja ventilada em nome dele”, destaca a Delegada Fabiane.

RELEMBRE O CASO CRIME

A denúncia narra que, na noite de 10 de junho de 2020, um dos denunciados atraiu Paula para um imóvel localizado no bairro Fontes. Lá, em comunhão de vontades e conjugação de esforços com outros três comparsas, mataram a jovem de 18 anos por asfixia. Consta na peça que “para perpetrar o delito, um dos denunciados, dissimulando a intenção homicida, convidou a vítima, com quem já mantinha contato prévio por meio de redes sociais, para que se encontrassem sob o pretexto de ali confraternizarem”.

Em seguida, carregaram Paula até um veículo estacionado por um dos acusados em frente ao local e a levaram até uma propriedade rural pertencente à família de outro dos denunciados, onde o corpo foi ocultado. Os demandados, inclusive, cobriram a terra revolvida com galhos e plantas. “Algum tempo depois da ocultação, após perceberem a enorme comoção gerada na comunidade pela morte brutal da jovem Paula e temendo que as autoridades policiais obtivessem informações a respeito do paradeiro do corpo ocultado, dois dos denunciados retiraram o cadáver do local inicial e o moveram até outra propriedade rural, na localidade Rincão do Bugre”, detalha a denúncia. O cadáver somente foi encontrado em 16 de agosto, mais de dois meses depois do homicídio.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Paula foi morta por motivo torpe, caracterizado por desejo de vingança nutrido por um dos denunciados por ela ter presenciado cenas de agressão praticadas por ele contra sua ex-companheira e também para que não contasse sobre o envolvimento dos denunciados com o crime organizado, com o tráfico ilícito de drogas e com cargas ilegais de cigarros.

 

 

Com informações: Fernando Kopper - Tua Rádio Cristal

 

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Cristal

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