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Hospital Frei Clemente paga 40% do salário de novembro e espera quitar restante com apoio estadual

por Nayam Franco

Casa de saúde ainda espera governo estadual realizar repasses ou liberar empréstimo para pagamentos

Presidente do Hospital acredita que pagamento poderá ser feito com repasse do governo estadual
Foto: Paulinho Paes/Tua Rádio Cristal

O Hospital Frei Clemente de Soledade conseguiu pagar ainda na sexta-feira, 22/12, 40% do salário dos funcionários da casa de saúde referentes ao mês de novembro. O pagamento foi feito com todos os recursos que o hospital tinha em caixa, para dar um Natal um pouco mais digno aos trabalhadores.

Em dívida, ainda restam 60% dos salários do mês de novembro e o décimo terceiro dos funcionários de forma integral, já que o salário de dezembro só contará a partir de 10 de janeiro.

A boa projeção, segundo o presidente da casa de saúde Sebastião Avani da Silva, é que o governo alertou sobre a disponibilidade de uma margem para receber no valor de R$ 675 mil com juros subsidiados pelo governo estadual. Com esse valor, o Hospital Frei Clemente poderia pagar o restante de novembro, o décimo terceiro e ainda o salário de dezembro.

Hoje o governo do estado deve ao Hospital Frei Clemente R$ 1,31 milhão de reais, o que para o presidente já estava difícil receber mensalmente, quanto maior o montante, menos a chance de ser quitado. Para a liberação da verba, falta a assinatura do secretário da Saúde do Estado, João Gabbardo dos Reis.

"A gente corre atrás pois eu mesmo estou dia a dia no hospital, de frente com os funcionários, não é fácil", afirmou Sebastião Avani da Silva.

Conforme o presidente, uma reunião foi feita para anunciar o pagamento de 40% ainda na sexta-feira com muita expectativa da quitação salarial por parte dos funcionários.

"Tem hospitais que funcionários não recebem desde julho, no estado. Felizmente, nossos problemas estamos tentando resolver e só devemos esse fim de ano", declarou Sebastião.

Além disso, a preocupação é grande quanto a situação financeira da casa de saúde. "Por mais que façam almoços, leilões e rifas, se o estado não pagar, não adianta. É momentâneo, mas se tu for ver, temos o mês de janeiro chegando, e é mais um salário", alertou Sebastião.

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