Moradora de Soledade reclama do atendimento da central reguladora do SAMU em Porto Alegre
Baixar ÁudioCidadã buscou socorro para sua mãe de 98 anos e não foi atendida
Foto: Paulinho Paes/Tua Rádio Cristal
As ligações feitas por quem precisa do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU, estão demorando mais tempo para serem atendidas.
A ligação é recebida pela regulação, que precisa entender os motivos do chamado, e aí acionar uma ambulância do serviço na cidade onde a ocorrência aconteceu.
No entanto, conforme a cidadã soledadense Sandra Soares, em entrevista à Tua Rádio Cristal na manhã desta sexta-feira, 26/07, ao solicitar atendimento para a sua mãe de 98 anos, não teve a resposta esperada.
Sandra contou que fez a ligação para o 192 porque, debilitada e com o tempo garoando, não tinha como retirar sua mãezinha de dentro de casa e levá-la até o hospital para receber o atendimento necessário.
Ainda indignada, Sandra disse que recebeu um sonoro não ao solicitar o serviço, pois foi questionada por uma médica da regulação sobre o seu endereço, que de imediato foi informado, e por morar próximo a casa de saúde, foi dito a ela que levasse sua mãe até o Hospital.
Abalada pela resposta, Sandra ainda buscou auxílio junto ao SUS, e, num primeiro momento, não obteve êxito, pois não havia ambulâncias disponíveis no local.
Em uma última tentativa, a cidadã foi até a base do SAMU de Soledade onde foi muito bem atendida pelas socorristas, que lhe informaram de que não poderiam fazer nada sem a ordenação da regulação em Porto Alegre.
No entanto, vendo a aflição da senhora, uma das atendentes ligou para o responsável pelo transporte da secretaria da saúde de Soledade, Roberto da Paixão, que, após um certo tempo enviou a ambulância até a casa de Sandra, quando então foi feito o translado de sua mãe até o Hospital Frei Clemente, onde recebeu o atendimento esperado.
"Para que serve o SAMU? É um absurdo o fizeram para a minha mãe", esbravejou Sandra.
Ouça a entrevista com Sandra Soares, na íntegra, no player de áudio acima.
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